A correta aplicação e prestação de contas do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) foi tema da 6ª edição do curso de capacitação técnica promovida pelo Centro Colaborador de Apoio ao Monitoramento e à Gestão de Programas Educacionais (Cecampe) Nordeste, em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Gestores e técnicos das redes estaduais e municipais que participaram do encontro que aconteceu dias 08 e 09 de agosto (quinta e sexta-feira) em Oeiras.

O encontro formativo para Diretores e Coordenadores das EFAs do Piauí, das Escolas Quilombolas e Escolas Indígenas do Piauí, aconteceu na sede do ECC.

Para o superintendente da Fundação Dom Edilberto, padre João de Deus, a formação é de fundamental importância no sentido de auxiliar os gestores em suas atividades e falou da educação oferecida pelas escolas família agrícola da Funded.

“Posso falar como escola agrícola, esse encontro é como quem está construindo fazendo um bom alicerce, como quem está plantando semente sobre tudo, quando se trata de uma educação alternativa dentro da normalidade do que acontece. As escolas família agrícola é uma saída de grande valor dentro de nosso Piauí, nela, nós vamos entender a importância de valorização do ser humano, pra nós faz uma grande diferença, uma escola que dá recado e uma escola que forma pra vida”, afirmou padre João de Deus.

A agente de mobilização da Cecampe Nordeste, Ana Patrícia Barros falou dos objetivos da capacitação ressaltando aspectos normativo-legais dos programas (PDDE e FNDE) com fins de orientar as escolas a receberem e executarem os recursos financeiros da melhor forma, concorrendo com a melhoria da infraestrutura física e pedagógica, o incentivo da autogestão escolar, a participação e o controle social.

“Aqui são repassadas informações relativas a recursos, prestação de contas e informações de como se cadastrar nesses programas para o recebimento de investimentos.  Há projetos específicos para escolas de campo, indígenas e quilombolas, não podemos deixar que percam esses recursos”, declarou Ana Patrícia Barros.

O Cecampe (Centro Colaborador de Apoio ao Monitoramento e à Gestão de Programas Educacionais) em breve fará um trabalho de reconhecimento individual em cada escola para atender todas as suas necessidades.